quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Senhora — resumo

Senhora, de José de Alencar –– resumo

Romance publicado em 1876 trata do casamento como obtenção de dotes, vigorada no século XIX

Com este resumo, concluo a tríade amorosa de José de Alencar, com Diva e Lucíola ––resenhas já feitas. O livro retrata um casamento muito típico na época. E a ideia é protestar contra ele, mas de maneira amorosa como identifica-se no Romantismo. 
Este romance inicia-se descrevendo Aurélia, a personagem principal que, em tão pouco tempo, cativa o carinho de muitos adoradores sendo classificada e aclamada com 'a rainha dos salões', por apojar-se de uma enorme riqueza. Mas, espera aí!, você já se perguntou como alguém pode virar a rainha dos salões da noite pro dia? Bom, logicamente isso não ocorre de maneira rápida, só um pouco sucinta. Contudo, é importante salientar que Aurélio, a princípio, é uma simples, humilde, linda, sem dúvida, mas pobre. Esses movimentos ocorrem de maneira despercebida  e só mencionados a partir do segundo capítulo –– o que, por conseguinte, acaba gerando desagrado por parte de alguns leitores. Mas, de modo geral, a história cerca-se em Aurélia que decide se casar e pede ao Sr. Lemos para fazer a oferta de cem mil-réis a Fernando Seixas, homem de vida mediana que, atualmente, estava noivo de Adelaide Amaral, que era filha de um comendador da alta corte. Ele, sem saber que era, pois Lemos não havia dito quem era a moça. Porém todos devemos saber que Aurélia foi pobre um dia, e, nesse período, já havia conhecido Aurélia, Contudo Fernando  a troca pela 'outra' e seus 30 contos de réis (se não me engano). Isto posto, Aurélia queria se vingar de Fernando. Os nomes dos capítulos, como é possível observar no livro, começa com 'O preço do casamento', no qual Aurélia, por meio de Lemos, consegue fechar o casamento com Seixas, mas este, assim que a vê se sente ultrajado por um dia tê-la trocado por Adelaide ––que, à época, era mais rica–– unicamente por dinheiro (aqui, vale lembrar que Seixas havia ganhado uma pequena fortuna de seu pai; mas como ele tinha muitos gastos, como bebidas e gatos, ele acaba perdendo-a, tendo de recorrer a ajudas –– Adelaide é uma delas). Ela, apesar de ser gélida em muitos momentos, é bem-vista nas grandes salas e ostenta todo o seu luxo e o orgulho de ser quem é; no segundo, 'Quitação', é contada, então, a história de Aurélia. Ela era filha de D. Emília e de Pedro Camargo. Pedro era filho de um grande fazendeiro e havia se casado com Emília, sem a aprovação de sue pai. Anos depois, Pedro acaba falecendo, deixando Emília em situação difícil ––seu pai não havia reconhecido Aurélia. Nesse momento, Seixas acaba se apaixonando por Aurélia, mas ele acaba ficando noivo de Adelaide pois esta vivia em situações melhores. O avô de Aurélia, antes de falecer, deixa toda fortuna para ela. Depois que sua mãe morreu ela fica com Lemos e D. Firmina; adiante, em 'Posse' –– esta é uma das partes mais amargas da história ––, tem todo uma rotina de casal, eles tentam o tempo todo serem formais e gentis um com o outro, porém em muitos momentos, quando sós, isso é impossível. Uma grande frase do início deste capítulo é "Encaremos a realidade dos fatos; e nos resignemos a ser casa um o que é: eu, uma mulher traída; e, você, um homem vendido"; e, por fim, temos 'Resgate': neste momento, Fernando deixa de ostentar tudo aquilo que outrora ele mais desejara, e passa a viver normalmente, começando a trabalhar, e passando a juntar o dinheiro com seus negócios para, assim, devolver à Aurélia todo dinheiro do dote. Ele pede divorcio. Ela percebe e consegue resgatar o amor de Seixas, ainda que ele achasse muito excessiva a influência da riqueza no casamento. Eles vivem felizes e têm um vida ótima a partir daí. 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Panorama – História

                         Panorama – História

IDADE ANTIGA (?4000 a.C.-476) –– aparecimento da escrita.

IDADE MÉDIA (476-1453) –– fim do Império Romano (Império Bizantino) e a tomada de Constantinopla (capital), pelos otomanos; 
                                               –– modo de produção feudal. A igreja católica detinha o monopólio e, consequentemente, controlava o poder. 
                                               –– na literatura: o Trovadorismo e o Humanismo.

                     
IDADE MODERNA (1453-1789) –– modo de produção capitalista (transição);
                                                        –– a aliança entre o rei e a burguesia;
                                                        –– culminando com a Revolução Francesa.
                                                        –– na literatura: Barroco e Arcadismo.

IDADE CONTEMPORÂNEA –– Modo de produção capitalista; 
                                                  –– a burguesia tomou o poder, assumindo o controle do estado;
                                                  –– na literatura: Romantismo, Realismo e, adiante, o Modernismo.