sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Lucíola – resumo

           Lucíola, de José de Alencar  resumo

O romance Lucíola é narrado em primeira pessoa, no ano de 1855. E cerca-se de uma carta que Paulo escreve à senhora G.M.. E, nesta carta, narra os passos de sua vida. Vamos à narrativa:
Paulo estava acompanhado de seu amigo e companheiro de infância, Sá. Ele o leva à festa da Glória ––uma festa popular da corte. A história começa num baile da corte, cuja personagem é Lúcia; os dois amigos visitavam a festa. Nisto, Paulo acaba se lembrando de como a conheceu. Foi numa tarde em que ele acabara de voltar de uma viagem e passeava com um amigo, eles a veem com uma senhora, andando num carrinho, acompanhando a dois cavalos, num ímpeto eles aceleram e a carruagem assusta a menina que deixa o leque cair. Ele o captura inteiro.
Uns dias depois ao baile, Paulo e Lúcia começam a conversar. Ela era uma cortesã, que vivia bem, sozinha. N'outro dia, ele ia ao teatro lírico. Ele conversa com um homem chamado 'Cunha', cujo nome verdadeiro ele não lembrava, a respeito de planetas (órbitas, e também, claro, sobre Lúcia). Desse modo, Cunha diz que a namorou quatro meses. Nessa noite ele conta a Paulo da avareza  de Lúcia, das coisas que ganha dos amantes. Paulo duvidou disso por muito tempo. Mas, daí a algum tempo, teve a prova. Durante toda essa conversa, Paulo se conservava como se não conhecesse Lúcia. Nessa noite, os dois haviam sido convidados para uma ceia na casa de Sá. Sá habitava uma chácara, nos arredores da corte. Lúcia, nessa noite, o tratara com escárnio e desdém. Ela afirmava não gostar de figurar uma coisa que não era. Lúcia o esmagara com suas  palavras. Nisso, havia lá, de certo modo, um pintor que expunha suas obras –– e, diga-se de passagem, eram obras vulgares. Lúcia, então, performa cada uma daquelas cenas. Paulo não suportava tanto cinismo e precisa sair em busca de ar. Após aquilo, Paulo teve vergonha e asco do que havia presenciado. Pouco tempo depois, Lúcia saiu à procura de Paúlo, envergonhado pelo que acabava de ver. Lúcia promete-lhe nunca mais descer a semelhante degradação, e o pede que não despreze mais; ele, porém, diz que tem pena dela. 
Nesse fim de noite, ela o beija, fazendo-o incompreender seu caráter.
Lúcia dizia que ainda que fosse mal não era para Paulo ligar ou julgá-la. Ele havia ido à rua do Ouvidor e havia lhe trazido algumas joias, estas que Lúcia retribuiu friamente. Lúcia mostrava-se nesse momento indiferente aos presentes. E essa cena o fazia reatar as palavras de Cunha na sua mente. Mulher que se fazia de uma cupidez e uma avareza soberbas. Por outro lado, ela tinha ficado feliz ao abrir outro presente; neste, havia alguns brincos de azeviche, que ela logo os colocou em lugar dos que usava.
Numa tarde. Paulo supõe a Lúcia uma situação: que ele não fosse rico e não pudesse dar-lhe os melhores caprichos. Lúcia se vê no direito de ter que andar bem-arrumada e toma a iniciativa de fazer tudo como ele diz que devia, tipo comprar um carro, assinar a ida ao teatro etc. Paulo, descobre, enfim, que ela estava saindo com o Couto ( pessoa que vira, também, naquela noite; no teatro). Lúcia, agora parecia para ele indiferente, se ele ousasse encontrar outra moça, para ele, parecia, não fazia diferença. N'outro dia, porém, inesperavelmente, Lúcia lhe perguntara sobre seus familiares e sua vida interior, seus sonhos.
Por um tempo, Paulo ficara impedido de visitar Lúcia, depois de ela ter andado muito debaixo do sol e ao fim do dia ela teve uma indisposição, além de horríveis dores na cabeça. Nesse dia, ela chama uma tal Jesuína para lhe fazer companhia –– pois essa era o que dizia Lúcia a Paulo. Ao outro dia, Paulo retornou à casa de Lúcia e notou, lá, um vaso com flores na sala da casa. Embaixo do vaso havia uma carta, esta que Lúcia pediu para que ele lesse. A carta era de Cunha; Na carta, Cunha insistia a Lúcia para que aceitasse seu amor. Vaso e flor foram jogados após a leitura da janela à calçada. Lúcia confessa que não tem amante, Paulo insiste que ela diga a verdade. Ela, entretanto, diz que vai assumir um qualquer. Mas, isso era para ele ver que ela o quer em sua casa. Ela oferecia todos os dias, para que ele a fosse visitar (o que antes, era só limitado às terças e quintas-feiras). Contudo, Paulo se esquiva dela e deixa de ir à sua casa por cerca de quinze dias. Encontrara-a três ou quatro vezes na rua, e não lhe falara, fingia não a ver. Ele estava convencido de que ela zombava de si. Paulo se afastara porque achava-se 'amante' da cortesã. No entanto, ele ainda mantinha seu amor e nutria esperanças de a ver –– isto, geralmente, quando em conversa como Cunha e o Rochinha.
Em outro dia Lúcia queria ser de Paulo, queria agradar-lhe. Tanto queria que fez uma mudança na casa dele. Foi esse o dia mais feliz da via de Paulo.
Por outro tempo, Paulo vira em casa de Lúcia em homem de 45 anos, por nome de Jacinto. Logo depois da saída do homem, ela perturbasse e diz que ele cuide de seus negócios. No outro dia, ele passa com o tílburi em frente a casa de Lúcia. Chegando lá. encontra (sem ela perceber) Jacinto com ela na alcova –– isto observava ele pelo buraco da porta. E neste momento o apogeu do livro. Lúcia logo que o vê, confessa sua história. ''Ela havia deixado São Domingos para morar na corte. O pai dela ganhara emprego nas obras públicas. Eles conseguiram viver dois anos felizes. E, assim, conta a Paulo da febre amarela de 1850 –– nessa época ele não havia chegado à corte ainda. Nessa epidemia, pai, mãe e irmãos caíram, literalmente, da febre. Nisto, só ela e a tia ficaram em pé. Estavam na penúria; o dinheiro mal chegava; o médico também estava mal. A tia, num dia, caíra de febre; ela, com 14 anos, ficou só, para cuidar de seus doentes graves. Lúcia pedia ajuda para quem podia. Conversou com um vizinho, que a levou até sua casa. Ele era o Couto; ofereceu-lhe moedas de ouro. Ela perdia os irmãos, e dava ao pai as últimas moedas de ouro que tinha. Neste movimento, o pai pergunta a ela de onde ela arranjara o dinheiro. Ela confessa e conta tudo ao pai. Ele, desse modo, a expulsa de casa.
Naquela noite, o único abraço que teve foi o de sua irmã. Depois disso foi acolhida por Jesuína. Depois de um tempo, uma moça foi morar consigo, Lúcia, mas morreu tísica. Aí, quando veio o médico trocar os atentados, Maria da Glória (este era o nome dela até o momento) trocou os nomes. O pai de Maria da Glória leu no jornal o óbito de sua filha. Pouco tempo depois, ela aceita uma viagem à Europa. Quando voltou só restava Ana, sua irmã. Ela a pede perdão''.
N'outros tempos, Lúcia diz a Paulo que quer casá-lo com Ana. Entretanto, diz que manterá seu amor  por ele. Nestes tempos Lúcia diz que sentiu dois movimentos de um bebê em sua barriga. Não obstante, o filho estava morto. E, por conseguinte, ele termina o manuscrito, enviando após seis anos. Fazia dois anos que Ana havia se casado –– mas não com outro moço, a despeito dele.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A Escrava Isaura – resumo

               A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães – Resumo

O romance desta resenha possui, em suma, uma participação muito relevante à história num sentido mais cronológico do Brasil. Sua participação nos relatos é substancial não só pelos vivos relatos e pela minuciosidade da narração, mas também por viva participação dos escritores em movimentos abolicionistas da época.
Porém, sem delongas, vamos à narrativa.
Neste livro, Bernardo Guimarães vai usar toda a temática da escravidão, que vigorava nas fazendas de grandes senhores, para trazer um jovem, bem de vida, e este lutará pela independência de sua amada; esta que, por sua vez, era uma escrava.
A personagem principal é Isaura, uma moça de pele branca, criada como família na fazenda do Comendador. Seus donos logo acabam morrendo, deixando Isaura a cargo de Leoncio, o filho único deles –– Leoncio, que era esbanjador de uma vida cheia de regalias, mantinha gastos perdulários e havia tido uma vida libidinosa numa viagem que fez à Corte.  Mas Leoncio, logo que volta, tem um casamento arranjado com Malvina. A moça tinha ainda a esperança de ser liberta, assim que madrasta morresse, mas isso não ocorreu. Isaura fora crida com muito esmero, e era admirada por muitos, como Leoncio, o Belchior –– jardineiro que adorava trazer flores para a moça ––, o feitor da fazenda e, ainda, Henrique –– que era irmão de Malvina. O pai de Isaura, Miguel vivia por trabalhar numa venda e, com o dinheiro que ganhava, se preocupava em juntar dinheiro para tentar libertar a filha. Ele, entretanto, nunca conseguira. Agora, então, com a morte do comendador –– seu ex-patrão ( Miguel engravidara a escrava Juliana, que pertencia ao Comendador e depois disso havia sido mandado embora; mas a mulher do comendador nunca tivera uma menina, gostou de Isaura e ficou com ela. Leoncio, logo depois que virou senhor de Isaura, passou a enchê-la e ameaça-la levar para o tronco, caso ela continuasse a recusar se entregar para ele. Leoncio, além de gastador, traía Malvina com escravas, uma delas era Rosa, que odiava Isaura. O pai de Isaura, desolado por não conseguir liberta-la, decide fugir com a moça para o nordeste. Chegando lá, cada um adere outro nome. Ela passa a se chamar Euvira; ele, Ancelmo. Ela, inesperavelmente, acaba conhecendo Alvaro, um homem cavalheiro nobre e herdeiro de uma fortuna valiosíssima em todo o Recife. Os dois se apaixonam um pelo outro. Numa festa da cidade, à qual compareceu Isaura, um policial, Martinho, contrado por Leoncio para procurá-la, a reconhece e a desmascara. Alvaro, porém, defende a amada e mantem-a em sua casa até o momento em que Leoncio vem buscá-la. uma ocasião, Leoncio, para atenuar a situação –– inclusive os descontentamentos de Malvina com ele ––, decide casá-la com Belchior. Mas antes que cerimônia ocorresse, Alvaro aparece e diz que Leoncio não é mais o dono da fazenda. O que ocorreu foi que Alvaro ficou sabendo de todas as manobras que Leoncio fizera para resgatar a escrava, deixando altas dívidas, o que faz Alvaro pagá-las, fazer um acordo e assumir compromisso de pagar suas dívidas, ganhando, assim, a fazenda. A despeito disso, Leoncio se mata, e o casal vive feliz daí em diante.

Diva, Resumo

                       Diva, de José de Alencar Resumo

E antes de começar este resumo, quero já de antemão dizer que esta obra é bem similar à obra Senhora, do mesmo autor; mas dela, falaremos em um outro post.
Vamos ao resumo:
A história começa no verão de 1856, Augusto (Dr. Amaral) narra sua história numa carta a Paulo, seu amigo. Distante disso, a história começa quando Geraldo  irmão de Emília  chama o Amaral para tratar de sua irmã. Emília era uma moça jovem, de aparência desfigurada. o doutor Amaral, pois, conseguiu detectar uma pneumonia. E ainda que moça se mostrasse ríspida nos modos e nos tratamentos, ele estava empenhado em sua cura. Mila lhe inspirava, sendo calma, caprichosa e impassível à dor, N'outro dia, o doutor é chamado ao saber que o estado de saúde de Mila havia se agravado. Ela, por sorte, entra em convalescença, por conta do tratamento do doutor Amara. Augusto havia viajado à Europa e, após sua vinda, visita Duarte – o pai de Mila. Lá, vê Emília de maneira irreconhecível; Emília estava transformada. Porém, mais cheia de orgulho junto a seu desdém. Mila, por inspiração de sua tia D. Matilde, sabia tocar piano, desenhava bem e fora muito bem educada. 
O Dr. é chamado para um baile, na casa de D.Matilde; Lá, ele pede Emília para dançar; ela, porém, não aceita tendo já outro par.
Logo, Emília entra no cassino, e é chamada já de 'a rainha do baile'. Numa noite, Augusto afirma que Emília fará sua metamorfose e a compara a um cisne, e inveja os demais. Havia reunião em casa de D. Matilde – tia de Emília. Nessa noite a cauda do vestido de Emília ficara presa. Diante do movimento, os folhos do elegante vestido, iam ao chão. Emília usa esse incidente para ir embora, acusando à Julia que um 'pé' havia sido responsável pelo contratempo. Frente a isso, o Dr. Amaral se sentia mais uma vez, esmagado nesse ultraje. Ela, nem sequer usara o seu nome para o acusar. Amaral esperou a próxima quinta-feira para explicar-se com Emília. O doutor a questiona se ele lhe tinha feito alguma coisa; ela, por sua vez, mostrou-se calada até classificá-lo de míope. Corriam dias... O primo pensamento dele era em Emília.
Pouco tempo depois, Geraldo, uma noite, jantava na casa de Augusto. Nessa noite, ele comenta que Emília, desde criança faz caridade ajudando umas velhas. Nisso, ele comenta que uma das tais velhas descobriu (inventou) a história de uma menina que perdeu pai e mãe, e está na miséria, sem parentes que olhem para ela. Assim, Emília lembra de metê-la no recolhimento das orfãs, mas Geraldo deixa essa tarefa a cargo de Amaral.Num jantar, na case de Emília, Amaral  lembra do dinheiro que o Sr. Duarte havia lhe oferecido e diz que dessa vez precisava do dinheiro, Assim, comenta da orfã que Geraldo lhe pedira pra cuidar, isto sem que Geraldo saiba. Deste modo, o Dr. pede 100 mil réis; o doutor e dona Leocádia –mãe de Mila– acham o valor muito pouco em vista do que ele fizera em Mila. Emília, diante da cena, diz que é ela quem vai pagar.
N'outro dia, quando ele foi convidado para jantar na casa de Mila, ela pede perdão a ele, dizendo que por ele ser um médico principiante, deviam ter-lhe pago uma fortuna. Ainda nessa noite, D. Leocádia notara a complascência de Mila; ela, em resposta à mãe, diz que eles não se conheciam antes.Numa outra tarde, Emília confessa que tinha medo dele quando o via. Nessa tarde, o Amaral pede desculpas por sua vingança. Diz ele: "Essa mulher, cheia de graça e vida, tinha o mágico poder de fazer-se  mármore , quando queria". Em meio a uma alteração constante nos modos de Emília, o Dr. decide ter uma pequena chácara , escapando ao burburinho da cidade. Usando esse pretexto para aproximar-se de Mila e saber se ela realmente o amava. Numa noite, os dois se encontram; Augusto a vê em perigo – Emília, nesse encontro saiu a uma hora da noite escondida, por entre as árvores. Emília, no encontro, diz que ainda não o ama, mas, que o estima muito. Ele, por outro lado, diz que ela é avara no amor. Ela ainda confessa que, após a volta dele, esperou que o seu coração revelasse uma 'amor' por ele, mas não houve aquela chama forte. Amaral tinha ciúmes de Emília e de chegou a pedir que ela não dançasse. Diante da recuso de Mila, ele ainda chega a se aproximar de Júlia – prima de Mila e filha de D. Matilde, tia de Mila. Pouco tempo depois os dois voltaram a se falar. Ela chega a se desfazer de seus admiradores....